domingo, 17 de agosto de 2014

 O “O modelo dos modelos

O texto “O modelo dos modelos” promove uma reflexão sobre a prática do professor de AEE no sentido de que não existe receita pronta ou seja um modelo pré-definido para a aprendizagem, pois, cada um tem sua própria maneira de aprender devido suas particularidades.

 É necessário, portanto, observar a realidade do aluno, identificar problemas e criar possibilidades adequadas à superação das barreiras que o impede, de se desenvolver plenamente na escola e fora dela, elaborando desta forma um plano de ação de AEE conforme  sua maneira de aprender.

 É necessário  que este profissional produza materiais didáticos e pedagógicos, tendo em vista as necessidades específicas dos alunos e trace  suas estratégias levando em conta suas necessidades e potencialidades, elaborando um plano a cada atendimento com vistas a desenvolver no aluno sua habilidade e sua autonomia.

domingo, 11 de maio de 2014




Esta é pasta de Comunicação para trabalhar com alunos com dificuldades de comunicação. Cada prancha  possui 8 símbolos elaborados de acordo com a realidade do aluno (a quantidade de símbolos  é estipulada de acordo com o potencial positivo do aluno)




Prancha de comunicação confeccionada com tema específico de uma história. Apresenta símbolos com a descrição dos personagens e suas características.






Cartões de comunicação



Descrição de imagem:

A imagem apresenta vários cartões de comunicação com símbolos gráficos representativos de mensagens. Os cartões estão organizados por categorias de símbolos e cada categoria se distingue por apresentar uma cor de moldura diferente: cor de rosa são os cumprimentos e demais expressões sociais, (visualiza-se o símbolo "tchau"); amarelo são os sujeitos, (visualiza-se o símbolo "mãe"); verde são os verbos (visualiza-se o símbolo "desenhar") ; laranja são os substantivos (visualiza-se o símbolo "perna"), azuis são os adjetivos (visualiza-se o símbolo "gostoso") e branco são símbolos diversos que não se enquadram nas categorias anteriormente citadas (visualiza-se o símbolo "fora").





 A QUE SE DESTINA, QUAL TRANSTORNO?

A CAA - Comunicação Aumentativa Alternativa- é destinada a indivíduos que não possuem fala e ou escrita funcional:


         Autismo
         Paralisia Cerebral
         AVC / TCE / TRM
         Problemas Respiratórios
 
PARA QUE IDADE?
         Pessoas de todas as idades
         Pessoas que necessitam de complemento para suas habilidades de comunicação

LOCAL DE UTILIZAÇÃO?
Ensine no ambiente natural do indivíduo como sala de aula regular e AEE.
          Planeje as sessões de treinamento para serem ricas de interações naturais
          Combine o uso de pranchas com outros modos de expressão
          Utiliza símbolos altamente motivacionais para iniciar o aprendizado da CAA
          Oriente e motive os parceiros de comunicação
          Encoraje a vocalização relaxada do usuário
          Estruture as atividades para garantir um alto grau de sucesso
          Desenvolva um plano de ensino  CAA“ Sem Tecnologia”:
         Estratégias         Sem “coisas”
         Ex.: estratégias com parceiros, utilização de objetos do ambiente, gestos 


NA SALA COMUM


A professora da sala de aula avaliará a produção e o envolvimento do aluno com dificuldades de comunicar-se em todas as fases do processo, observando e buscando compreendê-lo através do uso que o aluno faz de seus recursos pessoais de comunicação; dirigindo-se sempre a ele com perguntas objetivas de respostas SIM e NÃO; por meio de pranchas temáticas sobre o assunto trabalhado, complementadas por prancha de letras e/ou alfabeto móvel e solicitando que o aluno tente escrever o que gostaria de falar e que não está em sua prancha. Na autoavaliação, o aluno pode ser questionado sobre seu aproveitamento em cada etapa das atividades apontando, em cartões ou prancha temática, o que aprendeu e se achou interessante ou não a atividade.

NO AEE


A professora do AEE  utilizar os recursos e estratégias de comunicação nas atividades propostas para sua turma da classe comum; o quanto precisa ser ainda estimulada a tomar iniciativa de comunicar-se, responder, argumentar, repetir (quando não é entendido), explorar recursos que não estão em sua prancha, conseguir resolver problemas para comunicar-se e indicar novos símbolos necessários ao seu recurso de comunicação etc. A professora do AEE avaliará se o recurso colaborou ou não para que o aluno alcançe os objetivos propostos pela professora da classe comum e o quanto seus colegas e a professora da sala aprenderem a utilizar a tecnologia disponibilizada para incluir o aluno nas atividades. Esta avaliação propicia à professora do AEE ajustar seu plano, revendo seus objetivos e atividades. 

O AEE tem um papel fundamental na inclusão do aluno na sala de aula comum. O professor de AEE, ao conhecer o plano de aula, os objetivos e atividades propostas pelo professor da classe coum e ao propor com ele um conjunto de estratégias amplia a participação do aluno na escola. A professora do AEE confecciona o material de CAA e outros recursos de acessibilidade, disponibiliza-os para que o aluno vivencie  experiências de aprendizagem com a turma em plena participação. Orientou o professor e a turma sobre como explorar os recursos com Joana. Esse trabalho coordenado com a professora da sala comum é uma das atribuições do professor de AEE, ao desenvolver esse atendimento.



 

segunda-feira, 14 de abril de 2014

EXISTEM DIFERENÇAS ENTRE A SURDOCEGUEIRA E A DMU?


Aspectos Importantes para saber sobre Surdocegueira e DMU.

CONCEITOS:


A surdocegueira é uma deficiência única em que o individuo apresenta ao mesmo tempo perda da visão e da audição. É considerado surdocego a pessoa que apresenta essas duas limitações independente do grau das perdas auditiva e visual. A surdocegueira pode ser congênita ou adquirida. Elas estão divididas em quatro categorias: Pessoas que eram cegas e se tornaram surdas, que eram surdos e se tornaram cegos, pessoas que se tornaram surdocegos, ou se tornaram surdocegos antes de terem aprendido alguma linguagem.

A Surdocegueira divide-se em congênita e adquirida:


Surdocegueira congênita: quando a criança nasce surdocega ou adquire a surdocegueira nos primeiros anos de vida antes da aquisição de uma língua (português ou Libras – Língua Brasileira de Sinais). Um exemplo mais freqüente destes casos é a criança com seqüelas da síndrome da rubéola congênita.

Surdocegueira adquirida: quando a pessoa ficou surdocega após a aquisição de uma língua, seja oral ou sinalizada. Os exemplos mais freqüentes deste grupo são pessoas com Síndrome de Usher.



Conceito de Deficiência Múltipla


No Brasil a deficiência múltipla é considerada como uma associação de duas deficiências ou mais. Na América Latina, América do Norte, Europa, Asia e Oceania a Deficiência Múltipla só é considerada se há nas associações das Deficiências a Deficiência Intelectual.

Como pode ocorrer a Deficiência Múltipla no Brasil


Física e Psíquica
·         Deficiência física associada a Deficiência Intelectual
·         Deficiência Física associada a Transtornos Globais do Desenvolvimento.

Sensorial e Psíquica
·         Deficiência Auditiva/Surdez associada à Deficiência Intelectual
·         Deficiência Visual associada à Deficiência Intelectual
·         Deficiência Auditiva/Surdez associada a Transtornos Globais do Desenvolvimento
·         Deficiência Visual associada a Transtornos   Globais do desenvolvimento.

Sensorial e Física
·         Deficiência Auditiva/Surdez associada à Deficiência Física
·         Deficiência Auditiva/Surdez associada à Paralisia Cerebral
·         Deficiência Visual (cegueira ou baixa visão) associada à Deficiência Física
·         Deficiência Visual ( cegueira ou baixa visão) associada à Paralisia Cerebral


Física, Psíquica e Sensorial
·         Deficiência física associada à deficiência visual (cegueira ou baixa visão) e a Deficiência Intelectual.
·         Deficiência física associada à Deficiência Auditiva/Surdez e a Deficiência Intelectual
·         Deficiência visual (Cegueira e ou baixa visão), paralisia cerebral e Deficiência Intelectual

Por que a Surdocegueira não é uma Deficiência Múltipla


A pessoa que nasce com surdocegueira ou que fica surdocega não recebe as informações sobre o que está sua volta de maneira fidedigna, ela precisa da mediação de comunicação para poder receber, interpretar e conhecer o que lhe cerca.
Seu conhecimento do mundo se faz pelo uso dos canais sensoriais proximais como: tato, olfato, paladar, cinestésico, proprioceptivo e vestibular.
Na deficiência Múltipla não garantimos que todas as informações muitas vezes chegam para a pessoa de forma fidedigna, mas ela sempre terá o apoio de um dos canais distantes (visão e ou audição) como ponto de referência, esses dois canais são responsáveis pela maioria do conhecimento que vamos adquirindo ao longo da vida.

Aspectos Importantes sobre Comunicação com pessoas com Surdocegueira e com Deficiência Múltipla


Para as pessoas com surdocegueira e ou com deficiência múltipla dividimos a comunicação em Receptiva e Expressiva, para favorecer a eficiência da transmissão e interpretação.
A comunicação receptiva ocorre quando alguém recebe e processa a informação dada por meio de uma fonte e forma (escrita, fala, Libras e etc). A informação pode ser recebida por meio de uma pessoa, radio ou TV, objetos, figuras, ou por uma variedade de outras fontes e formas. No entanto, comunicação receptiva requer que a pessoa que está recebendo a informação forme uma interpretação que seja equivalente com a mensagem de quem enviou tentou passar.


A comunicação expressiva requer que um comunicador (pessoa que comunica) passe a informação para outra pessoa. Comunicação expressiva pode ser realizada por meio do uso de objetos, gestos, movimentos corporais, fala, escrita, figuras, e muitas outras variações.