O “O modelo dos modelos
O texto “O modelo dos modelos” promove uma reflexão sobre a
prática do professor de AEE no sentido de que não existe receita pronta ou seja um modelo pré-definido
para a aprendizagem, pois, cada um tem sua própria maneira de aprender devido suas particularidades.
É necessário,
portanto, observar a realidade do aluno, identificar problemas e criar
possibilidades adequadas à superação das barreiras que o impede, de se
desenvolver plenamente na escola e fora dela, elaborando desta forma um plano
de ação de AEE conforme sua maneira de
aprender.
É necessário que este
profissional produza materiais didáticos e pedagógicos, tendo em vista as
necessidades específicas dos alunos e trace
suas estratégias levando em conta suas necessidades e potencialidades,
elaborando um plano a cada atendimento com vistas a desenvolver no aluno sua
habilidade e sua autonomia.
AEE UFC 2013 MEIRISVALDA
domingo, 17 de agosto de 2014
domingo, 11 de maio de 2014
Esta é pasta de Comunicação para trabalhar com alunos com dificuldades de comunicação. Cada prancha possui 8
símbolos elaborados de acordo com a realidade do aluno (a quantidade de símbolos é estipulada de acordo com o potencial positivo do aluno)
Prancha de comunicação confeccionada com tema específico de uma
história. Apresenta símbolos com a descrição dos personagens e suas
características.
Cartões de comunicação
Descrição de imagem:
A imagem apresenta vários cartões de comunicação com símbolos gráficos
representativos de mensagens. Os cartões estão organizados por categorias de
símbolos e cada categoria se distingue por apresentar uma cor de moldura
diferente: cor de rosa são os cumprimentos e demais expressões sociais,
(visualiza-se o símbolo "tchau"); amarelo são os sujeitos,
(visualiza-se o símbolo "mãe"); verde são os verbos (visualiza-se o
símbolo "desenhar") ; laranja são os substantivos (visualiza-se o
símbolo "perna"), azuis são os adjetivos (visualiza-se o símbolo
"gostoso") e branco são símbolos diversos que não se enquadram nas
categorias anteriormente citadas (visualiza-se o símbolo "fora").
A QUE SE DESTINA, QUAL TRANSTORNO?
• Autismo
• Paralisia Cerebral
• AVC / TCE / TRM
• Problemas Respiratórios
PARA
QUE IDADE?
• Pessoas
de todas as idades • Pessoas que necessitam de complemento para suas habilidades de comunicação
LOCAL DE UTILIZAÇÃO?
Ensine no ambiente natural do indivíduo como sala de aula regular e AEE.• Planeje as sessões de treinamento para serem ricas de interações naturais
• Combine o uso de pranchas com outros modos de expressão
• Utiliza símbolos altamente motivacionais para iniciar o aprendizado da CAA
• Oriente e motive os parceiros de comunicação
• Encoraje a vocalização relaxada do usuário
• Estruture as atividades para garantir um alto grau de sucesso
• Desenvolva um plano de ensino CAA“ Sem Tecnologia”:
• Estratégias• Sem “coisas”
• Ex.: estratégias com parceiros, utilização de objetos do ambiente, gestos
NA SALA COMUM
A
professora da sala de aula avaliará a produção e o envolvimento do aluno com dificuldades de comunicar-se em todas as fases do
processo, observando e buscando compreendê-lo através do uso que o
aluno faz de seus recursos pessoais de comunicação; dirigindo-se sempre a
ele com perguntas objetivas de respostas SIM e NÃO; por meio de
pranchas temáticas sobre o assunto trabalhado, complementadas por
prancha de letras e/ou alfabeto móvel e solicitando que o aluno tente
escrever o que gostaria de falar e que não está em sua prancha. Na
autoavaliação, o aluno pode ser questionado sobre seu aproveitamento em
cada etapa das atividades apontando, em cartões ou prancha temática, o
que aprendeu e se achou interessante ou não a atividade.
NO AEE
A professora do AEE utilizar os recursos e
estratégias de comunicação nas atividades propostas para sua turma da classe
comum; o quanto precisa ser ainda estimulada a tomar iniciativa de
comunicar-se, responder, argumentar, repetir (quando não é entendido), explorar
recursos que não estão em sua prancha, conseguir resolver problemas para
comunicar-se e indicar novos símbolos necessários ao seu recurso de comunicação
etc. A professora do AEE avaliará se o recurso colaborou ou não para que o
aluno alcançe os objetivos propostos pela professora da classe comum e o quanto
seus colegas e a professora da sala aprenderem a utilizar a tecnologia
disponibilizada para incluir o aluno nas atividades. Esta avaliação propicia à
professora do AEE ajustar seu plano, revendo seus objetivos e atividades.
O AEE tem um papel fundamental na inclusão do
aluno na sala de aula comum. O professor de AEE, ao conhecer o plano de aula,
os objetivos e atividades propostas pelo professor da classe coum e ao propor
com ele um conjunto de estratégias amplia a participação do aluno na escola. A
professora do AEE confecciona o material de CAA e outros recursos de
acessibilidade, disponibiliza-os para que o aluno vivencie experiências
de aprendizagem com a turma em plena participação. Orientou o professor e a
turma sobre como explorar os recursos com Joana. Esse trabalho coordenado com a
professora da sala comum é uma das atribuições do professor de AEE, ao
desenvolver esse atendimento.
segunda-feira, 14 de abril de 2014
EXISTEM DIFERENÇAS ENTRE A SURDOCEGUEIRA E A DMU?
Aspectos Importantes para
saber sobre Surdocegueira e DMU.
CONCEITOS:
A surdocegueira é uma deficiência única em que o individuo apresenta ao
mesmo tempo perda da visão e da audição. É considerado surdocego a pessoa que
apresenta essas duas limitações independente do grau das perdas auditiva e
visual. A surdocegueira pode ser congênita ou adquirida. Elas estão divididas
em quatro categorias: Pessoas que eram cegas e se tornaram surdas, que eram
surdos e se tornaram cegos, pessoas que se tornaram surdocegos, ou se tornaram
surdocegos antes de terem aprendido alguma linguagem.
A Surdocegueira divide-se
em congênita e adquirida:
Surdocegueira congênita: quando a criança nasce surdocega ou adquire a surdocegueira nos
primeiros anos de vida antes da aquisição de uma língua (português ou Libras –
Língua Brasileira de Sinais). Um exemplo mais freqüente destes casos é a
criança com seqüelas da síndrome da rubéola congênita.
Surdocegueira adquirida:
quando a pessoa ficou surdocega após a aquisição de uma língua, seja oral ou
sinalizada. Os exemplos mais freqüentes deste grupo são pessoas com Síndrome de
Usher.
Conceito de Deficiência Múltipla
No Brasil a deficiência múltipla é considerada como
uma associação de duas deficiências ou mais. Na América Latina, América do
Norte, Europa, Asia e Oceania a Deficiência Múltipla só é considerada se há nas
associações das Deficiências a Deficiência Intelectual.
Como pode ocorrer a Deficiência Múltipla no Brasil
Física e Psíquica
· Deficiência
física associada a Deficiência Intelectual
· Deficiência
Física associada a Transtornos Globais do Desenvolvimento.
Sensorial e Psíquica
· Deficiência
Auditiva/Surdez associada à Deficiência Intelectual
· Deficiência
Visual associada à Deficiência Intelectual
· Deficiência
Auditiva/Surdez associada a Transtornos Globais do Desenvolvimento
· Deficiência
Visual associada a Transtornos Globais do desenvolvimento.
Sensorial e Física
· Deficiência
Auditiva/Surdez associada à Deficiência Física
· Deficiência
Auditiva/Surdez associada à Paralisia Cerebral
· Deficiência
Visual (cegueira ou baixa visão) associada à Deficiência Física
· Deficiência
Visual ( cegueira ou baixa visão) associada à Paralisia Cerebral
Física, Psíquica e
Sensorial
· Deficiência
física associada à deficiência visual (cegueira ou baixa visão) e a Deficiência
Intelectual.
· Deficiência
física associada à Deficiência Auditiva/Surdez e a Deficiência Intelectual
· Deficiência
visual (Cegueira e ou baixa visão), paralisia cerebral e Deficiência
Intelectual
Por que a Surdocegueira não é uma Deficiência Múltipla
A pessoa que nasce com surdocegueira ou que fica
surdocega não recebe as informações sobre o que está sua volta de maneira
fidedigna, ela precisa da mediação de comunicação para poder receber,
interpretar e conhecer o que lhe cerca.
Seu conhecimento do mundo se faz pelo uso dos
canais sensoriais proximais como: tato, olfato, paladar, cinestésico,
proprioceptivo e vestibular.
Na deficiência Múltipla não garantimos que todas as
informações muitas vezes chegam para a pessoa de forma fidedigna, mas ela
sempre terá o apoio de um dos canais distantes (visão e ou audição) como ponto
de referência, esses dois canais são responsáveis pela maioria do conhecimento
que vamos adquirindo ao longo da vida.
Aspectos Importantes sobre Comunicação com pessoas com Surdocegueira e com Deficiência Múltipla
Para as pessoas com surdocegueira e ou com
deficiência múltipla dividimos a comunicação em Receptiva e Expressiva, para
favorecer a eficiência da transmissão e interpretação.
A comunicação receptiva ocorre quando alguém recebe
e processa a informação dada por meio de uma fonte e forma (escrita, fala,
Libras e etc). A informação pode ser recebida por meio de uma pessoa, radio ou
TV, objetos, figuras, ou por uma variedade de outras fontes e formas. No
entanto, comunicação receptiva requer que a pessoa que está recebendo a
informação forme uma interpretação que seja equivalente com a mensagem de quem
enviou tentou passar.
A comunicação expressiva requer que um comunicador
(pessoa que comunica) passe a informação para outra pessoa. Comunicação
expressiva pode ser realizada por meio do uso de objetos, gestos, movimentos
corporais, fala, escrita, figuras, e muitas outras variações.
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